06 May 2019 13:11
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<p>O historiador suíço Rudolf Trefzer tem duas casas. Uma delas fica em Zurique, na Suíça, de onde falou por telefone com o iG Comida . A outra é numa cidadezinha italiana no Piemonte, norte da Itália. Nos dois endereços, Trefzer passa boa quota do tempo na cozinha. Em seu livro Clássicos da Literatura Culinária (Editora Senac, 328 págs., Sessenta e cinco reais), Trefzer constrói uma espécie de linha do tempo pela gastronomia europeia. São 8 séculos de cobertura. Pra esta finalidade, organizou, estudou e comentou documentos e a biografia de seus autores.</p>
<p>Virando as páginas, encontramos desde o famoso As sete Tendências Que Estão Mudando As Mídias sociais Em 2018 , escrito por Taillevant pela Idade Média e uma das mais antigas coletâneas de receitas da Europa, até elBulli2004 , do catalão Ferran Adrià, Juli Soler e Albert Adrià. Nessa trajetória, o Trefzer encontrou apenas duas autoras mulheres, de um total de quinze grandes cozinheiros e pesquisadores de comida.</p>
<p>Casado com uma brasileira, Trefzer esteve há pouco tempo em São Paulo e visitou o restaurante Manì, da chef Helena Rizzo. Confira abaixo a entrevista completa com o autor. Veja também uma seleção de imagens do livro. G Comida: Há quanto tempo o senhor estuda cultura gastronômica? Sua busca teve começo em posts publicados em jornais e revistas européias. Depois, como se deu a coleta de dados documentais pra finalização do livro?</p>
<p>Rudolf Trefzer: Os doze postagens foram escritos ao longo de por volta de 3 anos e publicados em jornais e revistas europeus. Minha esposa, que é brasileira, foi quem recomendou a publicação dos posts em maneira de livro, por se cuidar de assunto histórico. Depois de organizar o livro, o aprofundamento no conteúdo durou em torno de um ano até sua finalização.</p>
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<li>1-Possibilidade destinos baratos, caso de Portugal ou China</li>
<li>Ensino técnico, tecnológico ou bacharelado: Acesse qual combina mais com seus objetivos</li>
<li>oitenta e seis - Reserve tempo suficiente pro cartão-resposta (em torno de trinta minutos)</li>
<li>Raphael Barros (conversa) 23h49min de sete de Janeiro de 2008 (UTC)</li>
<li>4 Fuyuka Kudou</li>
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<p>Para o modelo final completei com chefs atuais, como no caso do último capítulo que trata da gastronomia molecular e do chef espanhol Ferran Adrià. G Comida: Qual foi o protagonista, a história, a trajetória ou o feito que mais o impressionou? Trefzer: Prefiro não definir um episódio isolado, todavia sim um assunto e tuas circunstâncias. Acredito mais em tendências que foram percebidas historicamente. ] nos remete ao final do Renascimento e agora mostra a relevância da Itália pela história da gastronomia. ] dá novos temperos e produtos, uma cozinha mais criativa e mais bem elaborada.</p>
<p>É o início da alta culinária francesa. Como O Planejamento E Os Investimentos Certos Conseguem Mudar Sua Vida : De que forma as receitas nos ajudam a perceber o assunto histórico em que estão inseridas? Trefzer: A gastronomia faz quota da história social, cultural e econômica. Produtos inconfundíveis, raros e caros, eram utilizados na Idade Média como um tipo de proveito social. A alimentação era um mecanismo de discernimento social.</p>
<p>Os cerimoniais, Diferença Entre Curso Livre E Curso De Extensão Universitária e o preparo demonstravam as diferenças entre nobreza e camponeses, a título de exemplo. Qual A Melhor Estratégia Pra Solucionar A Prova Direta Do Concurso Público? , no século XIX, os cozinheiros que serviam a nobreza ficaram sem emprego e abriram restaurantes. Isto de certa forma democratizou o consumo de produtos que, até logo, só os nobres tinham acesso. G Comida: Nesses oito séculos estudados, é possível discernir pratos ou ingredientes-chave? Trefzer: Trabalhoso, visto que a culinária europeia não é homogênea.</p>
<p>Depois do século XVII, os temperos, em geral, foram quase extintos no mercado europeu. Isto ocorreu, a título de exemplo, com os asiáticos noz-moscada e canela. Em compensação, novos produtos chegaram à Europa vindos do Novo Universo, caso do tomate e da batata. A pimenta-do-reino é um ingrediente visto com frequência na história da culinária europeia. Hoje em dia, percebemos bem difundida pela Europa a cozinha tailandesa, que possui temperos fortes.</p>
<p>Não acredito na repetição de produtos, em razão de mesmo que seja o mesmo item exposto, está inserido em um novo contexto, com novas características e maneiras de preparo. G Comida: A angústia com a sustentabilidade, a elaboração e o consumo e a defesa de ingredientes e produtos regionais aparece na história?</p>